Posts Tagged ‘ doki ’

Crítica: Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Primeiramente, quero esclarecer que eu não li nenhum dos livros da série Percy Jackson e os Olimpianos, mas vou colocar alguns pontos do livro aqui, já que fui assistir com um amigo que os leu e que me dava as diferenças conforme o filme ia passando.

O filme fala sobre Percy Jackson (Logan Lerman), que, como pode ser visto na sequência de créditos iniciais, na qual aparece ele embaixo de uma piscina segurando sua respiração, é filho de Poseidon.
Um dia, em uma excursão, ele é atacado por um monstro, já que ele está sendo acusado de ter roubado o Raio de Zeus, o que obriga ele a fugir com seu melhor amigo (e protetor) Grover (Brandon T. Jackson) e sua mãe (Catherine Keener) para um acampamento, chamado “Acampamento Meio-Sangue” (Half-Blood Camp, no inglês). Durante o processo, sua mãe é seqüestrada e mandada para o Submundo.

Lá, ele conhece sua amiga extremamente habilidosa Annabeth, (Alexandra Daddario) e recebe sua missão: Ir ao Monte Olimpo para provar sua inocência a Zeus. Mas ele se recusa, e parte com seus amigos ao Submundo, para resgatar sua mãe. Ah, claro, ele vai devidamente armado, com uma caneta que vira espada quando acionada (sim.), um escudo grande e um par de tênis All-Star voador.
Até aí, segundo meu amigo, a história do livro é basicamente essa, tirando que o filme é bem pouco fiel ao mesmo em sua progressão, já que ele usa pequenos trechos e fatos isolados para montar os acontecimentos. E a forma na qual esses acontecimentos são conectados é bem diferente. No filme, ele deve buscar três pedras que funcionam basicamente como um ‘Pó de Flu’, ou seja, como teleportador, sendo que, no livro, as pedras são ENTREGUES a Percy.

Mas enfim, mesmo com o péssimo roteiro e uma direção sem nenhuma imaginação do Chris Columbus (mesmo tendo feito ótimos trabalhos adaptando Harry Potter e a Pedra Filosofal e A Câmara Secreta, talvez justamente por sua falta de imaginação e seu “compromisso com a fidelidade da história” – se é que posso chamar assim), o filme tem bons efeitos especiais e conta com um bom elenco no suporte, como Pierce Brosnan , Uma Thurman (Medusa), Steve Coogan (Hades) e Rosario Dawson (Persephone).

O problema é que conta com cenas de ação pouco inspiradas, que não causam empolgação alguma, e também tem pouca profundidade emocional. O filme não nos emociona, e vemos isso logo no começo, quando Percy acha que sua mãe está morta, mas em momento algum vemos ele chorando (coisa que seria bem normal), e mais ainda no diálogo final entre o protagonista e seu pai Poseidon (Kevin McKidd), que não nos envolve, mesmo sendo um pouco auxiliado por uma música de fundo á-lá ‘Morte de Mufasa’. E, também, é uma pena quando vemos que personagens que tinham potencial, acabam sendo ridículos, como Grover, que é o personagem negro que soa como uma desculpa para as piadas do filme. Sem falar do próprio Percy, que, mesmo com a arma mais poderosa de todas em mãos, se recusa a ‘fritar’ o vilão, sendo que quando o mesmo toma posse dessa arma, a primeira coisa que ele tenta fazer é ‘fritar’ o protagonista.

Enfim. Quem, assim como eu não leu o livro pode até se divertir um pouco com esse longa, mas, assim como meu amigo, quem leu vai odiar sim, já que o filme é muito pouco inspirado no mesmo e decepciona aos fãs assim como Dragonball Evolution decepcionou a mim xD

E também, o filme tem cenas desnecessariamente longas e patéticas, como a cena em que eles estão presos num cassino.
Bom, no final, apesar de tudo, ainda tenho o que salvar: a trilha sonora.
O filme tem músicas legais e algumas até bem famosas, que combinam. É legal ouvir Highway to Hell quando os principais decidem ir ao submundo. E na cena do cassino, pelo menos toca uma música para que a cena se torne um pouco mais suportável.

Adivinhem que música é?

Nota: 3/10

Can’t read my, can’t read my, no, you can’t read my Poker Faace ~

Sim, eu gosto de Lady GaGa xD

Crítica: Astro Boy

Antes de falar sobre o filme de Astro Boy, devo dizer que tenho uma admiração profunda pelo mangaká Osamu Tezuka, mas que nunca gostei especificamente da série de mangás Astro Boy.

Astro Boy é um filme de animação em CG. O filme se passa num futuro, onde os humanos confiam todas as suas tarefas aos ‘nossos amigos robôs’, que fazem todas as tarefas que normalmente faríamos, como dirigir, recolher lixo, etc. E tudo isso se passa em Metro City, uma espécie de cidade flutuante, que se desprendeu da superfície da Terra por ela ter se tornado inabitável devido à poluição (e é lá onde jogam agora os resíduos e robôs quebrados).

O filme foca em Toby (voz de Freddie Highmore), que é um ‘adolescente’ de 13 anos brilhante na escola, e filho do ‘pai’ dos robôs, Dr. Tenma (voz de Nicolas Cage), que insiste em ir ver o novo trabalho de seu pai (chamado de Pacificador) e acaba indo lá sem a autorização do mesmo.

Lá, o Presidente Stone (voz de Donald Sutherland) insiste em carregar o robô com um núcleo de energia negativa (vermelho) em vez do núcleo com energia positiva (azul), para que ele se torne uma arma forte e para que possa se re-eleger declarando guerra ao povo da superfície.

Porém, um acidente ocorre, e Toby acaba sendo desintegrado pelo Pacificador. Tomado pela tristeza e pelo luto, Dr. Tenma cria então um robô idêntico ao seu filho e com todas as suas memórias, carregando-o com o núcleo azul. Mas ele não consegue tratar o robô do jeito que tratava seu filho, já que este demontra-se mais inocente e dócil que o ‘antigo’ Toby.

Ah, sim, ele MORRE sim. Não é spoiler, já que isso ocorre entre os primeiros 15 minutos de filme e não é nada importante.

Renegado, ele acaba caindo na superfície, onde arruma amigos humanos e robôs, e lá tem seu nome definido como ‘Astro’, e acaba finalmente achando seu lugar…bom, vou parar por aqui antes que eu dê spoiler.

E é isso do que o filme se trata. Realmente, me impressionei, já que o filme acaba se revelando muito mais ‘forte’ do que eu imaginava, tratando de temas bem adultos (como a perda de alguém e a ganância humana) mas, ainda sim, revelando-se inofensivo para as crianças, o que acaba se tornando seu defeito.

O filme é muito corrido, não deixando espaço para que nos emocionemos. Muito corrido e muito curto (1h e 30min, mais ou menos). Por sorte, o desenvolvimento de personagens não se mostra prejudicado, mas a emoção e o impacto que a história causaria são prejudicados sim.

A animação do filme é muito boa. Em alguns personagens, como Astro em si e o Dr. Elefun (voz de Bill Nighy), vemos que os traços do mangaká Osamu Tezuka foram conservados, porém o resto também não decepciona. E é interessante que o filme consegue nos prender, por exemplo, em ótimas cenas, como a em que Astro percebe que pode voar, e sai voando livremente pela cidade…podemos sentir a alegria e a liberdade que o personagem sente. E também é bem engraçado, como na cena em que Astro exclama “Eu tenho metralhadoras? Na minha bunda? Tá me zoando!”

O filme não deixa também de fazer referências a outros filmes para atrair pessoas mais adultas (como Pulp Fiction), mas não faz de forma tão ridícula como em Alvin 2.

É um filme corrido ao extremo, mas é bonito e oferece lições de moral…acredito que valha bastante a pena.
Nota 6,5/10

Crítica: Alvin e os Esquilos 2

Tenho uma palavra pra resumir esse filme: Tenso.

Mas, por quê? Bom, eu assisti ao primeiro filme há um tempo atrás e posso dizer que eu REALMENTE não gostei. Não pelas vozes finas dos esquilos, mas também pelos clichês e pelo excesso de comédia física (sempre com alguém apanhando ou levando porrada pra provocar risos).

E, posso dizer que o segundo filme não escapa disso.

Vou falar da história. Com os Esquilos no auge da fama, o filme começa com eles realizando um show, no qual Dave (Jason Lee, o “pai” deles), graças a um acidente, é ferido e é impossibilitado de cuidar deles. Então eles vão morar com a tia de Dave, que TAMBÉM sai ferida caindo de uma escada (olhem o foco nas piadas físicas) e eles acabam tendo que ficar com o primo de Dave, chamado Toby (Zachary Levi), que é um cara adulto frustrado e que só joga videogames, e, o pior de tudo, devem ir à escola, onde são alvos de valentões invejosos (por sua fama).

Enquanto isso, Ian (David Cross), vilão do primeiro filme, agora em ruínas e vivendo como um mendigo, é apresentado às “Esquiletes” Brittany (com voz de Christina Applegate), Eleanor (voz de Amy Poehler) e Jeanette (voz de Anna Faris), colocando-as na mesma escola para participarem de um evento de música da escola e para se promover de novo. Obviamente, ele é mau com elas e ainda causa o entristecimento clichê de duas das esquilas ao tentar destacar uma só (o que já foi visto em filmes como Dreamgirls e Josie & As Gatinhas).

O grande problema é que o filme, além das piadas já citadas, tenta fazer gente mais crescida rir usando referências a outros filmes, como nos créditos finais, onde somos apresentados à fotos dos personagens, no exato mesmo estilo dos créditos de Se Beber Não Case (e até com a MESMA música no fundo), falhando de forma épica.

Mas o filme cumpre o que promete: ele atrai a atenção das crianças com seus “mascotinhos bonitinhos” e as faz rir sem muito esforço, tornando a experiência tediosa e chata pra quem é mais crescido, porém legal para os pequenos.

As vozes que foram julgadas irritantes por muitos, agora vêm em dobro. O que não me incomoda, já que eu gosto da música japonesa Motteke Sailor Fuku (de Hirano Aya) e vozes finas me irritam menos do que irritam a maioria das pessoas crescidas à minha volta.

Felizmente, para salvar o que já está parcialmente morto, esse filme conta com diálogos até engraçadinhos, como quando um valentão ameaça os esquilos: “Se vocês falarem com as garotas, estão mortos. Se vocês olharem para as garotas, estão mortos. E se pensarem nas garotas…ei, vocês estão pensando nas garotas, não estão?”, e quando Alvin retruca “Bom, agora eu estou, né?”. Pode não parecer nada demais, e realmente não é nada demais, mas ainda é um pontinho a se destacar no meio de tantos clichês e personagens irritantes.

Alvin, nesse filme, se supera como um personagem chato, egocêntrico e que só dá problemas. Simon continua com a timidez de sempre e com seu ar de “gênio”, mas o que realmente salva é o pequeno e inocente Theodore, que consegue criar momentos “cute” quando quer. Toby, um personagem novo, se revela pouco interessante e até bem chato em certos momentos, tornando a experiência ainda mais massante.
Então, concluo que Alvin & Os Esquilos 2, é um filme tedioso e chato, mas as crianças adoram. É melhor que o primeiro, mas ainda revela-se sem inspiração cômica alguma.

Nota 2/10

Bem-vindos ao Doki & The Movies!

Olá! Aqui é o Luiz (ou Doki, como preferirem).

Estou aqui para postar sobre críticas de filmes. Não só filmes novos que estão no cinema, mas também filmes mais antigos que valem a pena e que são pouco conhecidos.

Eu já tinha um blog (sallydoki.blogspot.com), junto com uma amiga, mas resolví mudar o domínio e seguir carreira solo (?), então aqui tenho muito mais liberdade. Porém aviso que dependo do cinema daqui da minha cidade para assistir aos filmes, e posso garantir que ele não é tão bom, então podem ocorrer delays D=

Por enquanto é só, espero que gostem. Hoje mesmo já trarei as críticas do blog antigo para cá, para quebrar o gelo antes que eu comece o trabalho sério =)

Bye bye o/