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Crítica: Encontro Explosivo

Pronto, a terceira e última crítica prometida pra hoje xD

Encontro Explosivo é um filme mais conhecido do que os dois sobre os quais falei hoje.

Ele conta a história de June Havens (Cameron Diaz), uma mulher que trabalha com peças de carros e que está voltando pra casa para ver o casamento da irmã depois de uma viagem. No aeroporto, ela conhece Roy Miller (Tom Cruise), um cara pela qual se sente atraída e acaba estabelecendo uma relação. Até que uma hora vai no banheiro e, quando volta, todos morreram, e ele havia matado todo mundo. Depois, descobrimos que ele é um agente que está protegendo uma bateria inesgotável, que pode dar problemas se cair em mãos erradas, e está protegendo também o criador dessa bateria. E acaba envolvendo ela nisso.

O filme é bem típico de ir parar na “Sessão da Tarde”, já que é ‘para toda a família’ e etc. Tem ação, romance, comédia, elenco gostosão…só falta uma história decente.

Ah, não, desculpa, nesse filme com ação, romance e comédia, falta não só a história decente, mas ação decente, romance decente e uma comédia decente.

É, isso mesmo. As cenas de ação do filme não são nada empolgantes, graças a uma direção nada inspirada. Além de não empolgarem, elas são mentirosas demais, e fazem com que você olhe pra tela com cara de “Meu Deus, aonde fui me meter?”

O romance é bem aguinha com açúcar, sem química alguma. A comédia é forçada. Tem seus momentos engraçados, mas em geral é tudo previsível e patético.

Além de tudo isso, o filme tenta atingir profundidade com umas reviravoltas medíocres que não convencem nem um pouco. Fora isso, o filme tem alterações estranhas no ritmo, já que em partes ocorre tudo rápido, mas em outras é tudo MUITO enrolado. Mas é tanta enrolação e tantas cenas desnecessárias, que o filme atinge a marca de quase duas horas de projeção, sendo que tudo poderia ter sido feito em muito menos tempo. Isso faz com que, além de tudo, o filme fique massante. E tudo isso para um desfecho completamente babaca que não direi por motivos óbvios.

As únicas partes boas do filme se dão ao interessante personagem de Paul Dano, o criador da tal bateria, e ao ex da principal. São os personagens mais interessantes, mas que não tem aprofundamento algum. Outro problema do filme, ele enche a tela com personagens mal desenvolvidos (como os outros agentes, os pais de Roy, etc.)

Então é isso. Encontro Explosivo é um filme medíocre. Que começa medíocre, e termina medíocre.

Nota: 3,5