Crítica: Professor Layton and the Eternal Diva
Olá! Essa é a segunda das três críticas previstas.
Professor Layton é uma série de jogos para o videogame portátil Nintendo DS, que é adorada e bem famosa. Os jogos são investigativos, que consistem em ir pelos mapas falando com pessoas para descobrir pistas e, principalmente, resolver Puzzles bem desafiadores. Jogos parados, com um ritmo lento, mas que vicia e cativa pelas animações bonitas, puzzles bem bolados e pelos personagens. Por enquanto, foram lançados fora do Japão apenas dois jogos da série: Professor Layton and the Curious Village e Professor Layton and the Diabolical Box. Existem ainda 3 jogos: Professor Layton and the Unwound Future (lançamento ocidental previsto pra Setembro de 2010), Professor Layton and the Specter’s Flute (lançamento ocidental não divulgado ainda, mas lançou no Japão em 2009) e Professor Layton and the Mask of Miracles (não lançou ainda nem no Japão, já que está previsto para lançar no novo portátil, o 3DS.)
O filme, Professor Layton and the Eternal Diva faz parte da linha temporal da série, e ocorre logo depois do jogo Professor Layton and the Specter’s Flute (que, pelo o que sei, conta a primeira aventura do Professor com seu aprendiz Luke). Isso não altera nada no entendimento da história, por sorte, já que o jogo nem lançou no Ocidente, então praticamente ninguém desse lado do mundo jogou.
Tudo começa quando Professor Layton recebe uma carta de uma antiga aprendiz dele, que hoje é uma cantora de ópera, Janice. Na carta, ela alegava que sua melhor amiga que morreu de uma doença, voltou à vida no corpo de uma garotinha, que sabia de todos os segredos que elas mantinham entre sí, e que alegou ter vida eterna. O Professor, então, vai junto a Luke para a cidade dela averiguar.
Chegando lá, eles assistem a uma ópera na qual ela atuava, chamada O Reino Eterno. No final da ópera, um sujeito mascarado suspeito sobe ao palco e diz que começará um jogo: Aquele que resolver todos os puzzles e charadas que seriam passadas, ganharia um prêmio: A vida eterna. Mas apenas uma pessoa presente no teatro poderia ganhar isso. Logo depois, o teatro se desprende da cidade e toma a forma de um navio, e acaba indo para o mar, assim impedindo que as pessoas saíssem de lá. Resta então ao Professor e a Luke ver o que está acontecendo e como escapar daquela situação.
O filme é bem fiel aos jogos na animação (que é muito bonita, diga-se de passagem) e na trilha sonora. Os personagens principais são anteriormente apresentados neles também, então quem nunca os jogou pode achar que não houve o devido aprofundamento neles, mas de qualquer forma, eles nao deixam a desejar e agem de forma bem humana. Tem horas em que há detalhes que ajudam muito no enriquecimento deles, como quando Luke encontra-se encurralado e, desesperado, começa a lacrimejar, mas abaixa o boné a fim de esconder. Esses detalhes impressionam e ajudam bastante em diversas ocasiões. Quanto aos personagens novos, eles são apresentados de forma muito boa, com personalidades bem constuídas e ações verossímeis.
Infelizmente, o filme não retoma o ar investigativo de sua origem. Por mais lenta que seja a sua narrativa (o filme tem aproximadamente 90 minutos, mas ainda assim, a narrativa dele é lenta), ainda há pouco foco nos puzzles, e mais foco na interação entre os personagens, o que é bom, mas também em cenas de ação que se revelam extremamente bobas. Assim, o filme acaba perdendo muito de sua essência. Esse é o seu maior defeito. Por causa disso, ele deixa de entreter tanto quanto poderia.
Ainda assim, Professor Layton and the Eternal Diva merece ser conferido. Se você é fã dos jogos, vai gostar da experiência. Se você não é…bem…não há muito pra você aqui, mas pode ser que você goste.
Nota: 6,5
Esse filme foi lançado diretamente em DVD nos EUA, mas nada aqui no Brasil. Se quiser conferir, dá pra achar para download em vários sites.