Crítica: Megamente

Olá!

Mais uma vez, demorei pra caramba pra postar algo, mas, adivinhem? Fiquei de recuperação HAUEHUAH
O tempo tá apertado…farei prova na quarta-feira e aí acho que tudo volta ao normal.

Então, nesse meio-termo, não assistí muitas coisas…Assistí o Live-action the Blood The Last Vampire, que é ruim a ponto de fazer com que eu quisesse que o PC travasse (É, esse eu baixei.) e assistí o Harry Potter e as Relíquias da Morte Pt.1, e posso dizer que é muito bom. Só não digo que é o melhor porque é difícil de analisar separadamente, já que ele, como sendo apenas a primeira parte do fim, não tem uma conclusão.

Bom, agora vou falar sobre um dos dois filmes que assistí hoje. E depois falarei do outro, começando por Megamente.

Megamente é mais um filme de animação da Dreamworks, um estúdio que ultimamente anda acertando bem em suas produções. Tirando os dois últimos filmes da série Shrek, os trabalhos recentes da Dreamworks vem se mostrando cada vez melhores, começando pelo bonzinho Madagascar 2, o ótimo Kung-Fu Panda, o decente Monstros vs Alienígenas e finalmente com o excelente Como Treinar Seu Dragão. Megamente segue então essa risca ou é mais um dos muitos tropeços existentes na história da Dreamworks (como O Espanta Tubarões, Shrek Terceiro e Bee Movie)?

O filme conta a história de um extra-terrestre que é mandado à Terra ainda bebê quando seu planeta-natal está prestes a ser engolido por um buraco-negro. Um planeta vizinho deste também manda um de deus descendentes. Os dois caem em nosso planeta. Um cai em uma mansão toda bonitinha e o outro cai direto numa prisão para criminosos super inteligentes. Aquele que recebeu a vida boa se mostra um típico herói: com aparência semelhante à dos humanos, poder de voar e super-força. E o outro recebe as características de um vilão: Cor diferente, cabeça grande, super inteligência e uma criação feita por detentos.

Depois de uma infância amargurada, sendo sempre excluído, esse segundo cresce e vira um super vilão chamado Megamente (voz de Will Ferrell). O outro vira o herói da cidade, eterno rival de Megamente, e seu nome é Metroman (voz de Brad Pitt). Metroman vencia umas, Megamente quase vencia outras, indo sempre parar na cadeia, mas sempre fugia e tentava de novo, como todo vilão. Até que um dia, mesmo sem querer, Megamente sucede em seu plano, eliminando esse super herói e tomando conta da cidade. Porém a sua alegria não dura muito, visto que sem o bem, não poderá haver mal, e ele rapidamente foi tomado por uma solidão e um vazio, até que começa a, usando outro corpo (um humano), sair com a repórter Roxanne Ritchie (voz de Tina Fey), que sempre sequestrava, adquirindo um sentimento amoroso, e começa a tentar criar outro super-herói para fazer o papel de Metroman.

A narrativa do filme é bem consistente e todos os personagens relevantes à narrativa são bem-explorados e bem verossímeis, sem jamais fazer com que os sentimentos adquiridos por eles se tornem artificiais ou gratuitos, o que se mostra essencial em Megamente, que não é apenas uma animação engraçadinha de criança, e sim um estudo de personagem relativamente interessante e um romance bem construído, o que faz com que Megamente seja ligeiramente diferente do que costumamos ver vindo da Dreamworks. Mas isso não faz com que o filme deixe de ser interessante para os mais novos. A comédia é bem-executada, espontânea e com um timing absurdamente preciso. Não posso deixar de falar também do personagem que mais gostei, que é o parceiro do Megamente, que tem a voz do David Cross.

Outra coisa que me sinto obrigado a mencionar é a trilha sonora. Além das composições do sempre excelente Hans Zimmer, há um número grande de músicas de rock famosas, como Bad to the Bone, de George Thorogood & The Destroyers, Highway to Hell e Back in Black do AC/DC, Crazy Train do Ozzy Osbourne e Welcome to the Jungle dos Guns’n’Roses, fazendo com que eu me sentisse em casa e dando tons maravilhosos para as cenas nas quais tocam. O clímax ao som de Welcome to the Jungle em particular foi o momento mais memorável do filme para mim.

Resumindo, Megamente é um filme bom, divertido, interessante e mais um bom projeto da Dreamworks. Uma pena que o estúdio ainda tenha muito o que aprender. Claro, eles pretendem fazer mais dois Madagascar, mais dois Como Treinar Seu Dragão e mais CINCO Kung-Fu Pandas. Tudo isso tirando as séries idiotas como Os Pinguins de Madagascar. Me dói ver bons filmes sendo usados para objetivos tão comerciais assim.

Por isso amo a Pixar. Não só por isso, claro, também porque ela é a melhor de todas 4ever ❤

Nota: 8/10

  1. Nossa, não sabia que Megamente era tão bom assim, achei que fosse só um qualquer a mais… Bem, verei então.
    E a trilha sonora me chamou a atenção também hein! Esses rocks, e HANS ZIMMER, adoro ele *o*
    Muito bom, Doki \o/

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